Privatistas de plantão atacam a Caern
A discussão sobre o aumento de 18 para 20% do ICMS proposta pelo Governo Estadual na Assembleia Legislativa para equilibrar as finanças do Rio Grande do Norte tem como “bode expiatório” a privatização da Caern. É como se a venda de um patrimônio do povo que é responsável pelo desenvolvimento socioeconômico do estado fosse capaz de sanar o problema financeiro vigente.
Os privatistas de plantão acham que o a entrega da Companhia ao capital privado, especulativo e financeiro aliviaria os cofres estaduais. E depois que estes recursos acabarem e a situação financeira agravar rapidamente novamente quais medida paliativas serão adotadas? Medidas mais inteligentes e austeras devem ser melhores discutidas para apontar os caminhos que porão ser seguidos.
A Caern para além das questões de viabilidade mercadológica e portadora de dividendos financeiros presta relevante papel social ao levar água tratada e esgotamento sanitário para as mais diversas regiões do Estado e da periferia da capital com tarifas acessíveis aos mais desfavorecidos. Papel este essencial em uma região semiárida na qual estamos inseridos.
A discussão sobre a venda do maior patrimônio dos potiguares “a preço de banana” e a “toque de caixa” é um golpe articulado e oportunista de quem não está do lado dos menos favorecidos e que atende a interesses políticos e econômicos privados.